A White Martins, empresa líder em gases industriais, triplicou sua capacidade produtiva no Centro-Oeste com a inauguração de uma nova planta em Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul. Segundo Gilney Bastos, presidente da companhia, o crescimento econômico do estado, superior à média nacional, impulsiona novos investimentos e reforça a presença da empresa na região. A nova unidade produzirá oxigênio, nitrogênio e argônio, atendendo às demandas de indústrias farmacêuticas, alimentícias, agroindústrias e hospitais em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Goiás. Cerca de 50% da produção será destinada à Suzano, com o restante abastecendo o mercado regional em expansão.
A localização estratégica em Ribas do Rio Pardo, próxima a outras três unidades da White Martins em Três Lagoas, visa atender a demanda da Suzano e expandir para novos mercados. O executivo destaca o protagonismo de Mato Grosso do Sul no agronegócio e na industrialização, impulsionado por investimentos em papel e celulose e biocombustíveis, como fator crucial para a decisão de investimento. O crescimento industrial de 3,5% do estado em 2024, acima da média nacional de 3,1%, reforça a atratividade da região.
A White Martins destaca a automação e o monitoramento remoto de suas plantas, incluindo a de Ribas do Rio Pardo, como fatores para otimizar a produção e reduzir o impacto ambiental. A empresa também enfatiza a construção de plantas dentro das áreas produtivas dos clientes para garantir o abastecimento e otimizar a logística. Em relação ao aspecto social, Gilney Bastos mencionou projetos esportivos na região e a busca por novas oportunidades de impacto positivo nas comunidades locais.
Considerando a crescente demanda por hidrogênio verde, a White Martins se posiciona como pioneira na produção desse combustível, com uma planta em Pernambuco e planos para outra em Jacareí (SP). O presidente aponta o potencial do Mato Grosso do Sul nesse mercado, especialmente com os recentes investimentos em biocombustíveis, como um estado com potencial relevante para o desenvolvimento de projetos sustentáveis, considerando a capacidade brasileira de geração de energia limpa.