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Sustentabilidade

Conferência em Campo Grande debate economia solidária e sustentabilidade

Evento discute políticas públicas para fortalecer o setor e promover o desenvolvimento sustentável em Mato Grosso do Sul

09 maio 2025 - 18h00Por Da redação

Campo Grande sediou a Conferência Intermunicipal de Economia Solidária em 26 de abril de 2024, evento preparatório para a 4ª Conferência Nacional.  A conferência, realizada na Central de Comercialização de Economia Solidária, contou com a participação de empreendedores, representantes de organizações sociais, movimentos populares, gestores públicos e instituições acadêmicas de Campo Grande, Sidrolândia e Jaraguari.  O encontro focou na cooperação, troca de conhecimento e construção coletiva, destacando a economia solidária como instrumento para desenvolvimento sustentável, inclusão social e geração de renda.

Apresentações do Observatório do Cooperativismo (Obcoop/UFMS) contextualizaram os desafios socioeconômicos do Brasil e de Campo Grande, abordando desigualdade, crise ambiental, precarização do trabalho e o enfraquecimento de políticas públicas.  Esses dados serviram como base para debates em grupos de trabalho, reforçando a necessidade de políticas de economia solidária para auxiliar populações vulneráveis.

Organizada em cinco eixos temáticos, a conferência promoveu discussões e a proposição de soluções para fortalecer a economia solidária na região: 1) Produção, Comercialização, Consumo Solidários e Sustentabilidade Socioambiental; 2) Educação, Formação e Assessoramento Técnico; 3) Financiamento, Crédito Solidário e Compras Públicas; 4) Legislação, Direitos e Autogestão; 5) Autogestão, Democracia e Participação.

Após os debates, uma plenária aprovou moções e propostas, elegendo delegados que representarão Campo Grande na etapa estadual da Conferência.  A eleição observou critérios de paridade e representação de segmentos, assegurando a diversidade e legitimidade das decisões.  O evento consolidou a importância da participação popular na construção de políticas públicas, valorizando a autogestão, a cooperação e a sustentabilidade como pilares da economia solidária, almejando a reconstrução de políticas públicas focadas no bem-estar coletivo e na dignidade.

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