Segundo levantamento recente do Center for World University Rankings (CWUR), 46 das 53 universidades brasileiras presentes entre as 2000 melhores do mundo em 2025 registraram queda em suas posições. Este dado, divulgado pelo CWUR, acende um sinal de alerta para o ensino superior nacional, em um cenário internacional cada vez mais competitivo.
De acordo com a pesquisa, 87% das universidades brasileiras avaliadas perderam posições no ranking global. A escassez de investimentos e a redução na produção científica são apontadas como as principais razões para esse desempenho. O ranking CWUR 2025 analisou mais de 21 mil universidades em todo o mundo, utilizando quatro critérios principais: qualidade do ensino, empregabilidade dos egressos, excelência do corpo docente e volume de produção científica. O estudo abrangeu mais de 74 milhões de dados.
As instituições norte-americanas, como Harvard, MIT e Stanford, mantiveram sua posição de liderança. Um dado relevante é a ultrapassagem da China em relação aos Estados Unidos no número de universidades entre as 2000 melhores do mundo.
Desempenho da UFMT
Apesar da queda no ranking global, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) permanece entre as melhores universidades do mundo, embora tenha descido da 1708ª para a 1745ª posição. No ranking nacional, a universidade manteve sua 43ª colocação, uma posição superior à de 2024 e três posições acima da de 2023. Em relação à América Latina e Caribe, a instituição caiu do 83º para o 84º lugar. Seu desempenho em produção científica também foi afetado, passando da 1632ª para a 1668ª posição.
A UFMT emitiu comunicado reforçando seu compromisso com a excelência em ensino, pesquisa e extensão, ressaltando seus feitos ao longo de seus quase 55 anos de história e destacando sua posição entre as 55 universidades brasileiras presentes no ranking internacional, representando 8,2% das instituições avaliadas no mundo.
Avanço da UFMS
A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) apresentou resultado positivo, subindo 29 posições no ranking global e alcançando a 1367ª colocação. Este crescimento demonstra um cenário heterogêneo entre as instituições brasileiras avaliadas.