Um projeto inovador, desenvolvido por alunos e professores do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), foi selecionado para representar o Brasil na Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), a maior feira pré-universitária de ciência e engenharia do mundo.  A competição acontecerá entre os dias 10 e 16 de maio, em Columbus, Ohio, nos Estados Unidos.

A pesquisa, que utiliza espectroscopia infravermelha para identificar fungos em pastagens do cerrado sul-mato-grossense, recebeu apoio do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica (PICTEC).  O PICTEC, uma iniciativa da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), fomenta projetos científicos em escolas públicas estaduais.

Intitulado "Espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier como ferramenta para identificação de fungos em pastagens no cerrado sul-mato-grossense", o projeto do IFMS é coordenado pela professora Grazieli Suszek e desenvolvido pelos alunos José Vitor Balasso e Tailaine Gomes Lima, ambos do curso técnico integrado em Agropecuária do Campus Nova Andradina. O estudo busca métodos inovadores para a detecção de fungos, aprimorando o manejo agrícola da região.

A participação na ISEF representa não só um reconhecimento do trabalho realizado, mas também a importância do apoio institucional dado por programas como o PICTEC.  O programa promove a iniciação científica e tecnológica desde o ensino básico, cultivando talentos e estimulando a pesquisa científica em Mato Grosso do Sul.

O PICTEC, vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), visa despertar o interesse pela ciência e tecnologia entre estudantes e professores do ensino médio da Rede Estadual de Ensino, do Instituto Federal e do Colégio Militar de Mato Grosso do Sul.  Em sua quarta edição, o programa ampliou o número de projetos contemplados de 200 para 250, concedendo até 1.250 bolsas para professores e alunos.

Cada projeto conta com um professor coordenador, que recebe uma bolsa mensal de R$ 800, podendo orientar até quatro alunos, cada um com bolsa de R$ 400 mensais, durante 12 meses.  As áreas de pesquisa contemplam temas como agronegócio, bioeconomia, biotecnologia, cidades inteligentes, energias renováveis, biodiversidade, saúde animal, saúde humana, tecnologias sociais e assistivas.

*Informações adicionais fornecidas pelo IFMS e Maristela Cantadori, da Comunicação Fundect.*