A Suzano, líder global na produção de celulose e bioprodutos de eucalipto, anunciou hoje resultados robustos para o terceiro trimestre de 2024 (3T24). A empresa reportou uma geração de caixa operacional de R$ 4,4 bilhões, marcando um impressionante aumento de 132% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado alcançou R$ 6,5 bilhões, um crescimento de 77%, enquanto a receita líquida totalizou R$ 12,3 bilhões, o melhor resultado trimestral desde 2022, com um aumento de 37%.

Os números positivos refletem um aumento no volume de vendas e preços mais altos dos produtos exportados, beneficiados pela valorização do câmbio. No trimestre, as vendas de celulose somaram 2,6 milhões de toneladas, um incremento de 6%. As vendas de papéis também tiveram resultado positivo, totalizando 360 mil toneladas, com alta de 9%. A nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, que iniciou operações em julho, já contribuiu significativamente para esses resultados, alcançando 80% da curva de aprendizado.

A Suzano também conseguiu reduzir sua alavancagem, com a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado caindo de 3,2 para 3,1 vezes. No trimestre, a empresa registrou um lucro líquido de R$ 3,2 bilhões. Além disso, a Suzano adquiriu 15% da empresa austríaca Lenzing por 230 milhões de euros e dois ativos florestais por R$ 2,1 bilhões. O presidente Beto Abreu expressou otimismo com o desempenho da nova fábrica e destacou os avanços contínuos da empresa, que celebra 100 anos de história neste ano.