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Economia

Decreto Municipal Facilita Abertura de Empresas em Campo Grande

Com a promulgação do decreto 16.204, Campo Grande se destaca ao permitir 654 atividades empresariais sem licenciamento prévio, muito além das 287 identificadas pelo Governo Federal.

11 março 2025 - 12h00Por Da redação

Na segunda-feira (10), a Prefeitura Municipal de Campo Grande divulgou o decreto 16.204, que isenta 654 atividades de licenciamento prévio, permitindo que setores como comércio de calçados, fabricação de cervejas, produção de ovos e serviços de táxi operem sem a necessidade de autorização formal, classificando-os como de baixo risco. Esta iniciativa coloca Campo Grande entre as cidades que mais liberam atividades para funcionamento, com o objetivo de incentivar o empreendedorismo e atrair investimentos para a capital.

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Ademar Silva Junior, destacou a relevância dessa medida, citando que a cidade abriga mais de 130 mil empresas ativas, das quais cerca de 110 mil são microempresas e microempreendedores individuais. Ele enfatizou que, embora a maioria dessas empresas atue com baixo risco, enfrentavam regulamentações similares às de empresas maiores, o que muitas vezes dificultava a abertura de novos negócios.

A ação se baseia na Lei Federal 13.874/19, conhecida como Lei da Liberdade Econômica, que visa fomentar o empreendedorismo. Em Campo Grande, a lei foi adaptada através da Declaração Municipal de Direitos de Liberdade Econômica, implementada no ano passado, com o apoio do Sebrae, que proporcionou consultoria e expertise na definição das atividades isentas de licenciamento.

O diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, enfatizou a importância da dispensa de licenciamentos prévios como um sinal positivo para empreendedores, facilitando a formalização das empresas na capital, que é a cidade que mais formaliza negócios em Mato Grosso do Sul.

Por fim, a coordenadora do Comitê de Implantação da Lei da Liberdade Econômica em Campo Grande (CILE-CG), Jurema Ortiz, afirmou que a parceria com o Sebrae foi crucial, pois eles trouxeram a perspectiva dos empreendedores, permitindo uma elaboração mais eficaz da legislação e do decreto regulamentador. Essa colaboração assegurou que as necessidades dos futuros empreendedores fossem consideradas durante o processo de regulamentação.

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